Aulas de Dança do Ventre no Jardim das Indústrias


“Dançar é deixar a alma livre para que escreva poesia com o corpo.”

A Dança do Ventre, até onde se sabe, remonta a tempos ancestrais. Há registros em cavernas de mulheres dançando com o ventre à mostra, enquanto os homens dançavam para obter favores da Natureza, como chuva e caça. Esta coreografia, portanto, é a dança feminina mais antiga de que se tem notícia. Ela pertence à era do Matriarcado, provavelmente adotada em rituais sagrados ligados ao culto da Deusa-Mãe, e destinada exclusivamente às mulheres.


Há polêmicas ainda sobre o nascimento desta dança, que em sua expressão primordial era bem diferente da que hoje nós conhecemos. Sua jornada pelo tempo-espaço parece incluir passagens pelo Antigo Egito, Babilônia, Síria, Índia, Suméria, Pérsia e Grécia. Seus movimentos simulavam as contrações do parto, treinando assim as mulheres para se tornarem mães, e ao mesmo tempo atenuando as dores da menstruação. Havia também outra finalidade, a de reverenciar a Deusa Maior, a Natureza, para assim estimular sua fertilidade, e conseqüentemente a obtenção do sustento provindo do seio da terra.



Dizem alguns estudiosos que os ciganos seriam os responsáveis pela disseminação deste conhecimento milenar. Nômades, eles teriam levado na bagagem este dom artístico, aos poucos mesclado a outras culturas e por elas inspirado, assumindo cada vez mais as características atuais, principalmente em seu contato com o Ocidente. Sua transição pelo Egito não ficou registrada pelos papiros originários da Antiguidade, embora suas acrobacias abdominais fossem comuns no período antigo, com o objetivo já conhecido de preparar as mulheres para o parto. É provável também que, na terra do Nilo, esta dança fosse dedicada à deusa Ísis, com o objetivo de atrair fartura e abundância.

Quando o Antigo Egito foi dominado pelos mouros, durante a era medieval, a Dança do Ventre foi absorvida pelos árabes e tornou-se tradicional em sua cultura. A forma mais conhecida desta dança, atualmente, é proveniente do Oriente Médio e do Norte da África, não em seu estado puro, mas marcada por contribuições do mundo ocidental, como os véus e a meia-ponta. As mulheres se apresentam com lantejoulas e franjas, e a dança despiu-se de seu aspecto ritual e transformou-se em diversão pública.

Dos ciganos que contribuíram para sua chegada ao Ocidente, os Gawazee e os Ouled Nail foram os que legaram vários dos movimentos hoje incorporados à moderna Dança do Ventre. Dos primeiros vieram as incessantes oscilações dos quadris, e do outro povo o mundo ocidental herdou o ato de rolar os músculos do abdômen, que iniciam a girar lentamente e aos poucos vão aumentando a velocidade, somados aos deslocamentos dos pés, dos quadris, dos braços e dos ombros.

Quando o Ocidente entrou em contato com esta dança, as mulheres que as dançavam logo procuraram adaptar o estilo desta dança, seu figurino e os locais de apresentação às preferências dos povos ocidentais. Algumas delas, influenciadas pelo balé clássico e contemporâneo, absorveram algo de seu estilo e realizaram pequenas modificações nas vestes, como braços sensíveis, meia-ponta com pés, entre outras. Assim, esta dança torna-se parte da cultura de massa e está pronta para atingir o grande público. Em países do Oriente Médio e da África, porém, ela ainda preserva seu aspecto sagrado e seus objetivos terapêuticos, visando proporcionar às mulheres um bom parto e um estreito contato com o Divino.

“As Aulas visam não só a Dança como arte milenar, mas também a consagração do feminino”


A Professora, Dançarina e Coreógrafa Kharyna Halla, (imagem acima) descendente de Libaneses, iniciou seus estudos na Dança do Ventre em 2002 e há mais de 10 anos dá aulas na região, abre as portas para seu novo Espaço de aulas da Dança.

Localizada á Av. Eng. Francisco Prestes Maia, 645 – Sala 3, no Jardim das Indústrias, o Espaço oferece aulas de Dança do Ventre e Tribal Fusion (outra vertente da Dança), para Mulheres de todas as faixas etárias, inclusive incentivando a prática conjunta de Mães e Filhas na mesma aula, afim de unir ainda mais a ligação familiar entre as mesmas.

As Aulas visam não só a Dança como arte milenar, mas também a consagração do feminino, e ainda trás vários benefícios:

- Estimula a criatividade
- Corrige a postura
- Queima Calorias, tonifica e fortalece a musculatura abdominal
- Alivia os sintomas da Menopausa e TPM
- Estimula a sensualidade e melhora a auto-estima
- Relaxa o corpo e a mente
- Combate a depressão e estimula o convívio social

Para conhecer o Espaço Kharyna Halla de Dança do Ventre e Tribal Fusion, acesse o site www.kharynahalla.com.br ou entre em contato pelo Whatsapp 12.98282-9642 a primeira aula é gratuita e vale para experimentar e conhecer.

Dança do Ventre em São José dos Campos